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Você tem medo de mudanças?

  • Foto do escritor: Taíse Ceolin
    Taíse Ceolin
  • 19 de jul. de 2020
  • 3 min de leitura

Atualizado: 14 de abr. de 2021

Já sentiu uma vontade de mudar radicalmente (ou devagar mesmo), mas ficou sem saber como começar?

Então vem cá que vou te contar uma das histórias de quando eu mudei.


No ano de 2017, eu morava em Florianópolis (SC), cursava doutorado na UFSC e fazia mil coisas ao mesmo tempo... Ajudava a resolver a vida de outras pessoas e acabava deixando a minha vida de lado.


O cenário era o seguinte: quase 1 ano de atraso para a qualificação da tese (porque o texto não estava se escrevendo sozinho rsrsrs); ajudando uma amiga que estava saindo de um relacionamento abusivo, com depressão, pânico e medo de seguir em frente na vida; ajudando um amigo que estava se afundando na dependência química e por mais que eu fizesse, nunca era o suficiente; trabalhando 20h na área de formação de professores para EAD; cursando mais uma disciplina da pós; escrevendo artigos para eventos; e, atuando na representação discente do programa de pós graduação. Só isso!⠀


Até que comecei a me sentir sobrecarregada e surgiu uma vontade enooorme de mudar. Eu não sabia ainda como fazer...

Um belo dia, depois de ter retornado de uma viagem cansativa, de ter passado uma madrugada preocupada no telefone com aquele amigo que estava surtando por causa da droga e que no dia seguinte nem lembrava, de ter recebido uma chamada de atenção do orientador... Eu cheguei em casa, olhei no espelho, senti a necessidade de mudar, peguei a tesoura e cortei meu cabelo.

Ficou horrível. Mas a sensação de cortar o cabelo renovou minha energia. Fiquei felizona!⠀

No dia seguinte, pedi emprestada pro meu best Leonardo a máquina de cortar cabelo... Demorei quase uma semana pra ter tempo e disposição.


Parei diante do espelho, liguei a máquina, e comecei a cortar o cabelo beeeem curtinho. Enquanto passava a máquina, eu me divertia. Senti uma #alegria que fazia tempos não experimentava. Ficou torto (rsrsrs), cheia de "caminho de rato" (rsrsrs) e eu precisei pedir ajuda pro crush daquela época que morava nas proximidades.


Ele foi até lá e emparelhou da melhor forma possível pra quem não entende nada de cortar cabelos. Rimos muito. Continuou torto (rsrsrs).⠀

Uma semana depois fui ao salão e pedi pra cabeleireira raspar direitinho.⠀


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E então?


Depois disso, cortei também as relações que não me faziam bem. Entendi que cada um é responsável por suas escolhas... E que minha responsabilidade era cuidar de mim. E foi o que fiz.

Um mês depois, fui procurar uma psicóloga abençoada que me ajudou muito naquele momento a trazer pra consciência a importância de me priorizar. Fui buscar outras terapias também (que já amava) e passei a investir meu tempo nas minhas atividades.


Resultado: deixei cada um com as consequências de suas escolhas. Em dois meses finalizei o texto para qualificação. Descobri a praticidade de ter cabelo curtinho. Descobri que quem tem cabelo curtinho, no inverno do sul do Brasil, sente frio nas orelhas (rsrsr). Algumas pessoas me perguntaram se eu estava doente. Outras me disseram que eu estava linda.

E, sim, eu estava me sentindo maravilhosa! Porque entendi que o meu poder não estava no comprimento dos meus cabelos. E, assim fui ficando cada vez mais conectada comigo.

O cabelo foi mantido curtinho até dezembro de 2017.

Depois disso, passei por muuuuitas outras mudanças, e o cabelo precisou crescer.

Mas eu conto essa história outro dia.

Gratidão por compartilhar comigo até aqui.


Com amor

Taíse Ceolin


Fonte: Elaborado pela autora.

Fotógrafo: Leonardo Kasei


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